quinta-feira, 9 de agosto de 2007

sem mais...


As folhas caem no outono, não porque querem... Mas porque chegou a hora!

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Pensei que era liberdade...


Tem hora que a solidão ressurge de algum lugar desconhecido, lugar este que criamos para escondê-la de nós mesmos. Ao meu redor, objetos, sem vida... nada que se mexa espontaneamente. Olho para o lado e logo vem na minha mente, lembranças do passado, lembrancinhas me lembram lugares que conheci, lugares onde muitos gostariam de estar, mas não podem por “n’s” motivos. O frio me rodeia, me lembrando mais uma vez que ainda falta algo em mim, ou junto de mim. Minha única companhia nesse exato momento, foi comprada a pouco, por 3 reais... o acendo, trago e o jogo pra fora... imagino que essa fumaça leve consigo o que há de pior em mim, aquilo que tanto me incomoda... mas não, isso tudo permanece e o ciclo recomeça. Em minha frente, uma correspondência, dizendo: “Parabéns! Você é uma pessoa privilegiada!”... eu me pergunto: pq? E a resposta vem em seguida... somente por participar de um programa de fidelidade de uma empresa aérea, nada além disso. Depois de algum tempo, notamos que absolutamente nada muda, as coisas sempre acontecem como o esperado... pessoas dizendo serem diferentes das que nos prejudicaram no passado, dizendo que irá nos mostrar que existe algo muito além. Blefe! Tudo está como no cronograma. Esperar por algo que não vai chegar nunca, virou uma constante. Enquanto isso estou aqui... parado, contemplando através de um monitor de 14” o que eu queria ter pra mim. Só que infelizmente não posso competir com as coincidências... as datas batem, os opostos se atraem... as homenagens cada vez mais intensas... os planos certamente bem traçados. Enquanto isso, sobra um travesseiro em minha cama.

segunda-feira, 14 de maio de 2007


Se fosse escrever uma trama agora escolheria a mim como personagem principal num enredo onde a vida me nocauteia e me vangloria a cada segundo, como se tudo o que ganhasse tivesse um preço... E tudo o que perdesse daria lugar a mão de um anjo daqueles que nunca me abandona, inclusive nas horas em que o mundo tranca todas as portas e me coloca na beira de um precipício... Na pele de um garoto vinte e poucos anos uma aventura digna de um roteiro premiado, com altos, e baixos, mais baixos e como não dizer mais altos fatos que desencadeiam de uma vida dupla, ora de total prazer e felicidade, ora de total desespero e depressão... A única coisa que o roteirista esqueceu foi que esse ser não é um personagem qualquer, trata-se de um ser humano que carrega essa marca consigo, como mais um personagem em seu currículo, mas como nó, lá no fundo.
Carregando no corpo o cansaço da noite de ontem, que acabou a poucas horas, fico aqui, parado, concentrado em absolutamente nada... só em fatos... desejos... lembranças... sonhos... e por fim, vem a realidade e dá seu veredicto me mostrando que todo esse tempo foi um desperdício, e que ele não voltará mais... e o azar... como sempre, é só meu.

domingo, 22 de abril de 2007


Às vezes olhar para cima e ver que ainda existe muito além do que possamos imaginar é necessário. Ficar parado vendo as coisas acontecerem de forma desordenada é falta de amor próprio. Lutar por aquilo que deseja nem sempre é a alternativa mais viável, geralmente as decisões não dependem somente de nós, pra grande maioria dos problemas, sempre há alguém no meio. Alguém que chega sem pedir permissão, alguém que já chega fazendo a diferença em nossas vidas... Alguém que infelizmente não consegue dar assistência naquele sentimento que plantou. Alguém que sequer dá importância para alguma coisa.
Um frio na barriga constante me incomoda, o medo do que vem pela frente me deixa eufórico, o descaso pelo presente é uma constante. Existem momentos em que as coisas perdem o sentido, nada tem tanta importância, os gestos já não têm aquele mesmo sentimento, a frieza toma conta do que restou. Como é difícil dar o primeiro passo...
Para quem não leu todo o livro, somente acha que devo mudar aquilo que está escrito em algumas páginas... Justamente aquilo que eu estou menos me preocupando. Não mudar isso gera preocupação, a mim não... Como sempre está tudo sob controle. Na realidade o “errado” que quem está do outro lado está vendo, é o que ta segurando a barra ultimamente, é o que dá controle pra não cometer alguma besteira, é a válvula de escape. Aquele falso momento de felicidade concedido ajuda a mudar a aparência de alguém que perdeu o sentido. Já que não da para ser espontâneo, que seja induzido.
Quem sabe daqui pra frente alguma coisa mude, já não espero... Quem sabe também, eu veja lá na frente que tudo isso faz muito sentido, tenha algum propósito. Hoje começou mais uma outra semana, que pelo visto será como todas as outras, e eu assistindo de camarote, a felicidade e a esperança de quem é centro dos meus problemas...
I miss you!

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Mente... Insana!


Talvez se eu tivesse ficado calado;
Talvez se eu não tivesse ido;
Talvez se eu não tivesse voltado;
Talvez se eu não tivesse ligado;
Talvez se eu não tivesse ficado acordado;
Talvez se ele não tivesse feito aquela brincadeira;
Talvez eu se eu tivesse contado toda a verdade desde o inicio;
Talvez se eu não tivesse conhecido;
Talvez se eu não tivesse experimentado;
Talvez se eu não tivesse saído aquele dia;
Talvez se minha mãe tivesse resolvido ter ficado somente com 1 filho;
Talvez se aquela musica não tivesse sido composta;
Talvez se eu não tivesse vindo pra cá;
Talvez se eu tivesse ido pra lá quando fui convidado;
Talvez se ele não tivesse morrido;
Talvez se eu não tivesse ouvido aquilo;
Talvez se eu não tivesse visto aquilo;
Talvez se eu não tivesse procurado a resposta;
Talvez se eu não tivesse descobrido a verdade;
Talvez se eu não tivesse sobrevivido;
Talvez se eu não tivesse pensado demais;
Talvez se eu tivesse falado menos;
Talvez se eu tivesse implicado menos;
Talvez se a gente não tivesse bebido tanto vinho de jabuticaba;
Talvez se eu ainda tivesse carro;
Talvez se aquelas palavras tivessem o significado que eu estava esperando;
Talvez se o telefone tocasse de madrugada;
Talvez se o sono não chegasse;
Talvez se o amanha também nunca chegasse;
Talvez se a distancia não existisse;
Talvez se as pessoas não fossem embora;
Talvez se não existisse o sentimento;
Talvez se o passado tivesse sido perfeito;
Talvez se viver valesse a pena;
Talvez se tudo fosse real;
Talvez se eu descobrisse o verdadeiro sentido de estar aqui;
Talvez se tudo isso tivesse acontecido ou não, será que tudo seria melhor?

terça-feira, 10 de abril de 2007

Frases Obscuras...




Terça-feira, 10 de abril...
Ao abrir os olhos, pude perceber que hoje não seria um dia comum... no céu, nuvens escuras, tempo cinzento... na mente o mesmo pensamento de todas as manhãs: “acaba dia, acaba”. No caminho para o trabalho, fico atento à afeição de cada pessoa... umas com pressa, outras com nenhuma... umas sorrindo, outras tentando demonstrar uma falsa felicidade... algumas pessoas sendo elas mesmas, outras imaginando qual máscara iriam usar nesse dia, tão incomum na região. Para mim, essa terça-feira com cara de segunda, não passa de um dia qualquer, um dia em que vou passar horas resolvendo o problema dos outros, e depois horas tentando me ocupar para não resolver os meus.
Pensamento fixo no agora, me policiando para não cometer os mesmos erros do ontem, do anteontem, de semana passada, do ano passado... me policiando para não ser tão bom, não querer ajudar tanto, não ser tanto.
Neste dia, cinza, escuro, frio... dentre tantos no mundo, sou apenas mais um... apenas alguém que espera com medo pelo amanhã... que aguarda ansioso pela noite, noite que nada promete, noite que no mínimo será como todas as outras noites, mas mesmo assim a espero... e se não fosse pedir muito, eu gostaria que ela durasse pra sempre.