quarta-feira, 13 de junho de 2007

Pensei que era liberdade...


Tem hora que a solidão ressurge de algum lugar desconhecido, lugar este que criamos para escondê-la de nós mesmos. Ao meu redor, objetos, sem vida... nada que se mexa espontaneamente. Olho para o lado e logo vem na minha mente, lembranças do passado, lembrancinhas me lembram lugares que conheci, lugares onde muitos gostariam de estar, mas não podem por “n’s” motivos. O frio me rodeia, me lembrando mais uma vez que ainda falta algo em mim, ou junto de mim. Minha única companhia nesse exato momento, foi comprada a pouco, por 3 reais... o acendo, trago e o jogo pra fora... imagino que essa fumaça leve consigo o que há de pior em mim, aquilo que tanto me incomoda... mas não, isso tudo permanece e o ciclo recomeça. Em minha frente, uma correspondência, dizendo: “Parabéns! Você é uma pessoa privilegiada!”... eu me pergunto: pq? E a resposta vem em seguida... somente por participar de um programa de fidelidade de uma empresa aérea, nada além disso. Depois de algum tempo, notamos que absolutamente nada muda, as coisas sempre acontecem como o esperado... pessoas dizendo serem diferentes das que nos prejudicaram no passado, dizendo que irá nos mostrar que existe algo muito além. Blefe! Tudo está como no cronograma. Esperar por algo que não vai chegar nunca, virou uma constante. Enquanto isso estou aqui... parado, contemplando através de um monitor de 14” o que eu queria ter pra mim. Só que infelizmente não posso competir com as coincidências... as datas batem, os opostos se atraem... as homenagens cada vez mais intensas... os planos certamente bem traçados. Enquanto isso, sobra um travesseiro em minha cama.